14 de dezembro de 2006

Identidade Preciso ser um outro para ser eu mesmo Sou grão de rocha sou o vento que a desgasta sou pólen sem insecto e areia sustentando o sexo das árvores Existo, assim, onde me desconheço aguardando pelo meu passado receando a esperança do futuro No mundo que combato morro no mundo porque luto nasço Mia Couto (Setembro 1977)

Um comentário:

Muadiê Maria disse...

Este jeito
de contar as nossas coisas
à maneira simples das profecias
- Karingana ua Karingana –
é que faz o poeta sentir-se
gente

E nem
de outra forma se inventa
o que é propriedade dos poetas
nem em plena vida se transforma
a visão que parece impossível
em sonho do que vai ser.

- Karingana!

José Craveirinha

Meninas, bela proposta a de vocês. Gostaria de manter contato.
Um beijo,
Martha