14 de dezembro de 2006

Identidade Preciso ser um outro para ser eu mesmo Sou grão de rocha sou o vento que a desgasta sou pólen sem insecto e areia sustentando o sexo das árvores Existo, assim, onde me desconheço aguardando pelo meu passado receando a esperança do futuro No mundo que combato morro no mundo porque luto nasço Mia Couto (Setembro 1977)
“À comunidade Beirense: Há lugares que não são apenas sítios onde vivemos. São parte da nossa vida, são a nossa vida. A cidade onde nascemos é um lugar onde continuamos a nascer. Essa cidade (que é mais água que terra) somos nós, com as nossas lembranças, as nossas saudades. E a esperança que aquela seja uma cidade carregada de futuro. Um abraço deste beirense Mia Couto Maputo/ 7.12.02”